Durante a estação das chuvas, o sol só apareceu no dia da sessão fotográfica, como se anunciasse a chegada do verão.
Levei as minhas filhas e a minha avó, que vive num lar de idosos, de volta à nossa antiga cidade natal.
Passámos a maior parte do tempo a revisitar as memórias da minha avó.
Repetia a mesma história com o entusiasmo de uma criança, por vezes de forma desarticulada, mas sempre cheia de vida. Quando falava da minha infância, eu sentia uma súbita onda de afeto.
As minhas filhas gostaram de ouvir histórias dos meus tempos de juventude que não conheciam.
A minha avó, que sofre de demência, não se lembra do que aconteceu há apenas uma hora e tem dificuldade em criar novas memórias, enquanto as minhas filhas estão a crescer rapidamente e a criar as suas próprias memórias.
Brincavam com cordas, apanhavam legumes no campo, passavam batom no toucador, cortavam a franja e brincavam com bonecas feitas à mão pela minha avó. Na lenta passagem do tempo, a felicidade estava por todo o lado.
Se a beleza das fotografias é "complementar as memórias da vida de uma pessoa", poderão os ricos detalhes captados pelo mais recente telemóvel OPPO tornar-se o fio condutor dessas memórias?
Espero que este "fio" colorido, tecido através das nossas experiências, permaneça no coração de cada membro da família. Com esta esperança, carreguei no botão da câmara no ecrã.